Ufa!!! Que Susto..... ( Postagem transferida)

           Após 5 dias sem meu computador, queimado pela ultima chuva que houve; recuperei novamente, e com um aperto no peito de ter perdido tudo o que durante anos eu haveria "coleçionado" e guardado. Isso inclui coisas talvez não tão prioritarias como meus videos que nunca postei, outros milhares e diversos, cds de musicas arabes e classicos que demorei "séculos" para conseguir organizar todos.  Albuns de fotos familiares e reliquias do tempo. E o que sem duvida alguma foi o meu maior desespero em  perder, ou o simples cogitar que algumas paginas fossem apagadas da memoria: O meu livro "Faces" que digitei e o compus originalmente aos 12/13 anos de idade, e desde então  venho á acompanha-lo , como se ele respirasse todos estes anos junto á mim. E se por infelicidade, meu computador não tivesse resgate, e eu o tivesse perdido totalmente ; eu teria perdido todos os meus maiores sentidos. Foi meu primeiro sonho e a razão por eu não me perder em quem eu sou. Não saberia dizer o que leva uma menina de 12 anos de idade, a largar as brincadeiras com os amigos, para ficar horas redigindo em frente a tela de um computador.

         Digamos que meu interesse por leitura e livros nasceu obrigatoriamente pelos meus pais.

E sabe eu me orgulho disso, e agradeço fielmente a todos os diversos livros que fui obrigada a ler desde pequena, já que isso me daria após um tempo uma fome desvairada de leitura, de conhecer cada vez mais,de querer saber, de comparar talentos, e de alguma forma, achar que eu talvez poderia competir com eles ; Com aquele autores de textos sem nexo que eu muitas vezes lia em paginas de livros perdidos por ai. E Foi em uma destas tentativas frustadas de achar o melhor escritor, é que encontrei um deles, e que seria meu eterno mestre da lingua portuguesa, mesmo que este nem soubesse > " Olavo Bilac ". Só o nome já me soava bem.

          E desde então muitos outros como Charle Baudelarie, Fernando Pessoa e Edmom Rostad, foram minhas grandes fontes de inspiração. Isso quando eu acreditava que para ser escritor precisavamos de inspiração..

Então resolvi dar inicio ao meu proprio livro, com poesias que eu desejaria encontrar em outros livros,mais até então ninguém haveria inventado. E Com ele eu fui me criando. Exato, eu me criei. Tudo o que eu via, tudo o que sentia, tudo o que queria ser ou já era, estava ali, em cada frase que eu compunha sobre rimas.. ou não. E O que eu faria com um livro  coompleto guardado no word? Precisava mostrar.  E tinha ali o principal motivo da minha criação! Deseja naquela época, como já havia pesquizado e comprovado que não existia ninguém abaixo da minha idade, ser a escritora mais nova do estado de MT. Assim eu mostraria orgulhosamente que no corpo de 12 anos existia uma mente mais á frente do que deveria estar. Ler e Escrever era a forma de me sentir superior as mesmices das garotas da minha idade, ok, eu gostava disso, confesso! Mais infelismente isso não foi possivel de se realizar. Mais continua sendo meu fascinio ter em mãos um edital original feito com aquelas capas de lord que recordam as epocas medievais, todo com dourado! Um sonho literalmente...

 

         Eu ouvi dizer que livros de poesias eram de dificil comercio atualmente, e que só fariam sucesso de venda, livros de poetas mortos...e de alguma forma esta informação estava exata. Foi ai que logo depois iniciei meu livro de Ficcção e não o terminei.. " Carline, e o Enigma dos Circulos", e com 14 anos dei inicio ao terceiro " tais Vitimas e Tais Culpados" voltado a psicologia familiar moderna. Por incrivel que pareça, ler sobre psicologia e sociologia desde cedo eram os meus maiores vicios em livros ou na internet. Pensei que se eu escrevesse um livro de cada estilo teria mais chance no mercado. Mais o que eu precisava estava aqui, dentro de casa, e como eu não tive simplismente abandonei. Dexei de lado tudo, fechei os livros, e ignorei completamente durante anos, e com uma rancor tão grande que chegou a me deixar anos sem ler também. Digamos que peguei raiva de livros, em geral. E me arrependo muito, isso é uma lastima, admito.

     

         Quando disse á cima, o porque estaria errada em achar que precisamos de inspiração para escrever, é porque descobri que nada no mundo te faz melhor escritor, do que ser autor de si proprio. E quando falamos disso, estamos falando em ser autêntico e verdadeiro com seu carater e seus principios. Só assim, você saberá por no papel o que realmente sente e quem realmente é  com uma facilidade tão gênuina, qual inspiração nenhuma te daria este mérito.

Sabe, as vezes, quando me sinto mal, eu abro o word e procuro dentro do meu livro, alguma daquelas poesias tão antigas de tanto tempo que escrevi e que até hoje me servem fascinantemente, um conselheiro incrivel. Quem mais, se não eu mesma, para me ajudar quando preciso? È fabuloso! As vezes penso, que o intuito de eu ter escrito este livro tão cedo, era porque algo já estava previsto que eu precisaria dele hoje em dia.  E diiversas oportunidade, tenho vontade de voltar a escrever novamente. Outras penso que não valeria mais a pena, já que hoje encontrei outra forma, porem não mais importante, de se comunicar; a dança. Mais quando pensei em ter perdido meu livro por um momento, percebi que esta parte de mim ainda estava bem forte, e que nada nesta vida me faria deixar de lado as letras, e minhas criações. Pois Deixar de conviver com minhas poesias era deixa morrer, mais do que eu deveria ter vivido!

Aqui vai uma pedaço de uma poesia que descreve o que eu gostaria que todos entendessem sobre o que acabo de escrever:

Incontestável

É é quando não amamos mais, que esmorecemos

A Falta de sentimento é a proximidade da morte!

Necessitamos vincular o homem ao que mais tememos

E os livrar do peso da invalidação da vida, e da sorte.

Ter algum peso sobre o peito, é da natureza humana

Deveria se lei incontestável ter ao menos uma decepção!

São das mazelas mais intimas que nossa alma afana...

As artimanhas do mérito, e de uma grande paixão.

Prenda-os! È indubitável um crime á própria vida.

Punições severas aqueles que não sofrem e que não choram!

É pelo habito de não sentir que nos tornamos suicida

E de um pouco de realidade que todos os sonhos imploram!

Não deixemos que se dissipem as ruínas de teus medos,

Ah! São destes restos que se formam a nossa origem

Pois que o sentir, de todos é o mais genuíno dos segredos

E A ingenuidade é a incapacidade dos que fingem.

( Atenção este texto é protegido por direitos autorais
Lei n.º 9.610 )

Um beijo

MairaP